sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

INVESTIMENTOS ALTERNATIVOS - AZEITE

Hoje apetece-me falar de Investimentos alternativos - Azeite.


Porque é que um Olival em Portugal é um excelente Investimento?

Por várias razões. Passo a enumerar algumas:

1.                  O consumo mundial de Azeite cresceu significativamente, e é expectável que mantenha um forte ritmo de crescimento. O reconhecimento da Cozinha Mediterrânea como a mais saudável do mundo, e do Azeite como um elemento chave nesta “dieta”,  catapultou o consumo em 37% nos últimos 15 anos. EUA, China, Canadá e Brasil são mercados incrivelmente dinâmicos que ainda estão longe da maturidade, e que acrescentam valor e volume aos mais tradicionais mercados Europeus.

2.                  Um Olival exige uma combinação especial de Terra, Meteorologia e Água que se encontra em poucos locais no mundo. A região Mediterrânea é o local perfeito para produzir Azeite, e já o faz há mais de 6000 anos.

3.                  A região do Alentejo, em Portugal, tem uma vantagem competitiva especial, face a todos os outros países do Sul da Europa: a barragem do Alqueva. Esta barragem forma o maior lago artificial da Europa, e alimenta um fantástico sistema de irrigação que se estende por dezenas de milhar de “ha” no Alentejo. Esta infra-estrutura permite que mesmo que o Alentejo sofra 3 ou 4 anos de seca, sem chuva, a produção de azeitona e azeite não seja afectada.  Quando tal acontece em Espanha, Itália ou Grécia, a produção nestes países é severamente afectada, e porque estes são os maiores produtores mundiais, baixa produção significa preços altos. Quando isto acontece, os produtores portugueses são beneficiados, porque podem vender mais azeite, a preços mais altos, sem qualquer impacto nos custos de produção.

4.                  A pressão de uma procura crescente, combinada com alguns anos de seca que afectaram Espanha (onde a produção caiu), levara ao aumento de preço do Azeite  (tanto a granel como engarrafado). Esta tendência de subida de preços é expectável que continue para os próximos anos.

5.                  A combinação perfeita de Terra, Meteorologia e Água permite produzir Azeite de altíssima qualidade, várias vezes premiado como o melhor do mundo.

6.                  Um investimento num Olival nos dia de hoje, não obriga a ter de esperar que as árvores cresçam (6 ou 7 anos).  Há oportunidades de comprar Olivais maduros, em plena laboração, com mais de 8 anos, e que durarão mais de 100 anos. Obtém-se produção e rendimento máximo desde o “ano 1″ do investimento.

7.                  Pode-se investir apenas em Terra (com Olival), e/ou em alguns dos melhores Lagares de azeite do Mundo.

8.                  Podem-se adquirir propriedades de 50ha a mais de 1000ha, de acordo com o capital disponível e os objectivos do investimento.

9.                  Pode-se desenvolver e distribuir marcas próprias para mercados mundiais, e assim conseguir um melhor ROI, ou apenas produzir e vender Azeite a granel para as grandes marcas Portuguesas, Espanholas e Italianas.  Pode-se obter rentabilidade de acordo com a experiência e as competências de cada investidor.

10.              Há grande disponibilidade de técnicos, engenheiros e profissionais especializados, e também excelentes Universidades e Escolas a formar mais pessoas.

11.              Pode-se obter um retorno do investimento num período curto. Dependendo da estratégia de mercado, o retorno pode acontecer em menos de 5 anos.

12.              As condições financeiras e económicas que afectam Portugal, criam boas oportunidades de aquisição de propriedades a valores interessantes, por vezes até 50% abaixo do valor pedido na vizinha Espanha, e com melhor qualidade.

13.              PRODER  – o programa de incentivo da Comissão Europeia à modernização e desenvolvimento da agricultura portuguesa, apoia investimentos em equipamentos e em programas de exportação e internacionalização de marcas.  Portanto, não se pode comprar terra com estes incentivos, mas pode-se construir Lagares e desenvolver marcas e políticas de Marketing e Distribuição.  Os incentivos podem ir até 45% ou 75% do investimento total.

14.              Como apontamento final,  as exportações de azeite em Portugal cresceram 40% este ano, após um crescimento em 2011 que já foi de 20%.

Nenhum comentário:

Postar um comentário